
O Grupo de Vila Franca está a fazer uma temporada de altíssima nota, tem muitas e variadas soluções para as várias funções dentro da praça, sente-se coesão e cumplicidade entre a rapaziada, divertem-se pegando os toiros.
Esta corrida de Arruda dos Vinhos, nesta data, será sempre diferente. Estamos todo o dia com um nó na garganta, as nossas memórias avivam-se, o Pitó fica mais presente ou sentimos mais a sua ausência.
Deixemo-nos de nostalgia, para procurarmos descrever o que se passou na Corrida. Toiros de Engº Jorge Carvalho, com 4 anos, justos de apresentação.
Para o primeiro toiro a decisão do Cabo recaiu, para a cara, no Rui Godinho. Como já nos habituou fez tudo bem, com calma, com temple, com decisão e com muita convicção. Quando assim é normalmente dá pega à primeira, com viagem confortável, o Grupo a entrar cada qual no seu tempo, limpo.
Para o segundo, o mais terciado da corrida, o Ricardo mandou o João Maria Villaverde. A precipitação na primeira tentativa, a deficiente reunião na segunda, levou a que apenas à terceira consumasse a pega. È um jovem com muita vontade e alma, e estamos seguros que para a próxima, as coisas lhe irão correr bem.
Ao terceiro da corrida foi chamado o Rui Graça, toiro mais sério, muito fechado em tábuas e quando destas saía, era com arreões de levar em consideração. O “Tino”, foi devagar, deixou-se ver e mandou! Boa pega, com o Grupo a ajudar como de costume.
Para finalizar a prestação do Grupo foi Diogo Pereira “Ruço” à cara. Depois de brindar ao Vasco, Cabo do Grupo à 10 anos. A primeira tentativa não resultou, à segunda embarcou o toiro como ele tão bem sabe e fechou-se para consumar.
No final da lide deste toiro a nossa Madrinha, Srª Dnª Maria Victória desceu à arena, para numa muito singela homenagem deixar uma Rosa Branca, acompanhada por Cavaleiros, Matador, Bandarilheiros e todos os elementos do Grupo, renderam homenagem ao sempre presente Pitó.
Ganda Grupo,
Vítor Pereira “Mané”