No ano em que comemoramos os 75 anos da nossa fundação é importante pegar em varia praças importantes nomeadamente as de 1ª categoria e a renovada praça de Évora são sem duvida uma delas. Cartel com vários aliciantes pelo facto de ser a X Corrida Real, o trio de cavaleiros da torrinha (António, Manuel e João Jr), a corrida era acompanhada a guitarra e pelas vozes dessa família grande do nosso fado os “Câmara”.
Com o calor do mês de Julho a apertar juntamo-nos cedo no hotel íbis onde reinava a boa disposição, mas todos com o sentido de responsabilidade que implicava a praça de Évora. Tocava para as cortesias e perante uma praça praticamente cheia era bonito ver o Grupo da Vila de novo presente na arena de Évora, passados alguns anos voltávamos de novo a Évora onde já por diversas vezes tínhamos actuado e acumulado grandes êxitos.
O nosso primeiro toiro, um bonito exemplar de Ganadaria de Rosa Rodrigues, para o pegar foi escolhido o Ricardo (gémeo) que nos tinha confessado a sua enorme vontade de pegar nesta cidade pois aqui tinha iniciado a sua carreira académica. Após uma lide asseada por parte do Manuel Telles Bastos o Ricardo cedo se meteu com o toiro e com a sua calma e sabedoria habitual carregou para sacar uma excelente pega muito bem rematada pelo grupo.
Para o segundo da noite, um pouco mais pesado que o primeiro foi o Russo, o escolhido andou igualmente com muita calma, na primeira tentativa o russo não se conseguiu fechar da melhor forma e foi despachado pelo forte derrote que o toiro lhe deu. Na segunda igualmente bem perfilada e com a devidas vantagens a reunião foi mais perfeita e aguentou bem a viagem do toiro ate as tábua com o grupo a ajudar como vem sendo habito esta época por uma superior eficácia.
Estava assim finalizada a nossa actuação com duas boas pegas. O jantar esperava-se animado e foi muito bem servido no restaurante o Mercado do Marisco onde contámos com a presença de muitos amigos entre eles o Armando Raimundo que mais tarde nos guiou pela noite eborense onde nos divertimos e matámos toda a sede que nos perseguia.
João Pedro Silva “Surf”