Corrida mista com repartição de 4 toiros por 2 grupos de forcados, foi a modo como nos foi apresentada este ano a corrida da Arruda, bastante aquém da seriedade que o simbolismo desta corrida merecia, sem o mínimo desprimor pelo grupo alternante como é óbvio.
Posto isto, o Grupo foi de frente para os 2 Coimbras duros que lhe calhou em sorte e resolveu os problemas com uma mistura de valor, valentia e querer honrar o nosso Pitó.
O Ricardo Patusco, na 2ª tentativa emendou as falhas da 1ª e com as qualidades técnicas que todos lhe reconhecem e com boa ajuda do restante grupo efetuou a pega ao 1º toiro da noite, um “burriciego” incómodo.
Na nossa 2ª e última atuação, o Rui Godinho teve de resolver um problema que na 1ª tentativa lhe entrou aos pés, depois meteu um corno na reunião e por fim, já com 1ª e 2ªs carregadas, fez uma pega de muita valentia, com o toiro a levantar os 4 forcados quase ás lâmpadas, empregando-se com o que tinha mas que mais uma vez não foi suficiente para vencer o Grupo de Vila Franca. As 3ªs, com o Bernardo em muito bom plano completaram esta pega de modo brilhante e com um elevado grau de dificuldade.
Como sempre, a noite prosseguiu no “Fuso” que nos serviu com a qualidade que sempre caracterizou este restaurante e com a presença de algumas caras conhecidas do Grupo que sempre que podem e este dia especial é um dia de se poder, nos brindaram com a sua presença.
Olé Pitó!
Paulo Paulino (“Bacalhau”)
