Em terras de Baco


Antes de mais, gostaria de agradecer em especial ao Vasco Dotti, o prazer que me deram em receber o grupo de Vila Franca em minha casa. Confesso que  me encontrava deveras ansioso por este dia, onde revivi emoções esquecidas na minha memória à já algum tempo. Primeiro por ser o grupo do meu irmão, que por sua vez devido a laços da sua amizade por sequência também tenho uma série de malta amiga no grupo, depois por ser o grupo da minha terra Natal, e por fim, a existência de laços familiares aos quais toda a vida estive e sempre estarei, ligado ao Mundo dos toiros e à nobre arte do forcado amador, saliento ainda que o meu sobrinho Bernardo não dormiu  durante 2 dias sabendo que os forcados de Vila Franca iam fardar-se a casa do tio, não esquecendo que o meu filho Vasco já sentiu o peso da jaqueta do grupo (era a do tio Pelha, e há reportagem fotográfica).


Vamos ao que interessa, faz uma série de anos que não via a praça do Cartaxo com uma casa tão bem composta, para uma tarde solarenga de dia de todos os Santos, a tarde prometia, o cartel com qualidade e os toiros estavam muito bem apresentados.
No que diz respeito aos cavaleiros, merecedor o prémio do Salgueiro (desculpem-me mas hoje em dia já não presto muita atenção aos cavaleiros), no que toca ás pegas do grupo, acho que pouco nada há a dizer: “sem espinhas”, “ao mais alto nível”, tecnicamente perfeitas, noção total dos sítios, do temple, do recuar, do fechar, tendo sido ambas excelentemente ajudadas, de salientar o salero e maestria do “patusco” vulgo “patusco” (não sei nome próprio), e a raça, vontade e decisão do “russo” vulgo Diogo Pereira, tendo este ganho merecedoramente o prémio em disputa para a melhor pega, gostaria de acrescentar que os toiros vinham com pata.

Parabéns ao Grupo, por mais um êxito alcançado em terras de Baco. Após a corrida, veio a melhor parte com um simpático jantar perto da praça , que decorreu com muita alegria, juventude, mulheres bonitas, e alguns litros de cerveja a acompanhar, onde por razões familiares tive que me ausentar perto do final, noutros tempos ajudava a fechar a porta.


As sentidas melhoras para o meu amigo Surf, e um bem-haja a todos, por me terem deixado privar convosco.
 
Saudações taurinas e abraços,
 
Miguel Suspiro 

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