No passado dia 8 de Setembro, domingo, pelas 18h. teve inicio mais uma corrida do nosso grupo numa tarde fria que se fazia sentir nesta zona do “Oeste” mas mesmo assim, a praça estava praticamente cheia.
Apesar de ser uma praça explorada pela empresa do Campo Pequeno o nosso cabo, Ricardo Castelo, decidiu em bem no ponto de vista dar oportunidade aos mais novos, ou seja, aqueles que normalmente não têm oportunidades. Esta falta de oportunidade deve-se a varias razões, tais como, falta de corridas em praças desmontáveis (corridas normalmente de menos importância) e porque o grupo de Vila Franca é constituído por elementos jovens mas com muita experiencia, assim sendo é difícil entrar. Na minha opinião, como disse anteriormente, acho que o cabo está a ir no caminho certo para fazer com que a transição do grupo seja sempre o mais gradual possível para que o grupo não passe pelas dificuldades que passou há alguns anos atras.
No que à corrida diz respeito, vi um grupo de jovens que sei que são amigos e alguns até com grande potencial para serem forcados. É certo que uns vão chegar mais longe do que outros por terem mais jeito natural e até por terem mais vontade em pertencer ao Grupo. Pois quantos de nós não conhecemos pessoas com grande talento para algo e que depois não têm sucesso?
Para o primeiro toiro foi João Matos o escolhido. O forcado demonstrou algum nervosismo no brinde e no cite, mas uma coisa eu senti, teve vontade de se agarrar! Quando assim é normalmente as coisas resultam e depois o grupo de Vila Franca como tão bem é conhecido fez o resto, começando pelo Murta.
Para o nosso segundo toiro foi Francisco Faria, um forcado promissor que tem feito sempre as coisas parecerem fáceis pela maneira correta como pega. Nesta tarde continuou a fazer tudo bem mas o toiro era um pouco mais sério do que os anteriores. Senti apenas que faltou “crescer” perante as dificuldades. Felizmente o forcado não teve nenhuma lesão e por isso, do mal o menos. Foi uma etapa de aprendizagem que deve ser reflectida pelo cabo mas mais ainda pelo forcado.
Para a dobra foi o seu irmão, António Faria, valente e determinado como sempre e por isso, juntamente com o grupo resolveram a pega sem dificuldade aparente.
Para o último da tarde, o sortudo foi o Vassalo que esteve calmo, bem à frente do toiro, reuniu bem e fechou-se com decisão. O toiro era bom mas quando o forcado “enche a cara ao toiro” tudo se torna mais fácil. Relativamente às ajudas, na minha opinião faltou alguma determinação, principalmente nas segundas ajudas. É certo que o toiro desviou, mas faltou reacção.
De seguida um Grupo de aficionados e amigos do grupo, Sr Jose (padrinho do Petróleo) e seus amigos, tiveram a amabilidade de nos convidar para um ótimo jantar em sua casa. Obrigado mais uma vez.
Pedro Castelo
