
Em Coruche, um confronto entre Víctorinos e Vale Sorraia. Corrida antes apelidada de “Corrida do Ano” mas que efetivamente ficou bastante aquém do desejado, já que os Víctorinos desiludiram, tanto em bravura, salvando-se neste particular o terceiro da noite que cumpriu, como em presença, bastante terciados e sem classe e os Vale Sorraia, com uma presença regular e alguma bravura, a cumprir com o esperado. Um quarto de casa na bancada complementava o retrato de família nesta noite.
A atuação do Grupo de Vila Franca foi francamente positiva, todos os caras e ajudas cumpriram face à responsabilidade de enfrentar as dificuldades adjacentes com limpeza, sem complicar e com eficácia total.

Abriu praça o António Faria num Víctorino que só mostrou “feios” no cavalo e nos capotes onde praticamente fugia da própria sombra. Esteve à altura das circunstâncias e mostrou que está a atravessar um bom momento nesta fase de crescimento como forcado numa excelente pega à 1ª tentativa.

Nota positiva para o Pedro Castelo numa pega à 1ª, tecnicamente perfeita e bem ajudado pelo Grupo. Atrevo-me a dizer que chegou e sobrou bastante forcado para o toiro que enfrentou.

Fechou a atuação do Grupo, também numa boa 1ª tentativa, o cabo Ricardo Castelo com mais uma demonstração de saber estar em frente a um toiro que arrancou de largo e o obrigou a mostrar-se e a mandar, na atitude indicada para o comportamento do toiro na investida, fechando-se numa pega muito bem conseguida para além de bem ajudada. Um exemplo de classe e a servir de exemplo à muita juventude que o Grupo apresenta nos tempos atuais.
Numa corrida de sucesso, nada melhor que um jantar de sucesso, com muita gente do “nosso” Grupo, grande animação e muita sede, algumas das imagens de marca do Grupo de Vila Franca.
Paulo Paulino “Bacalhau”